Cena não improvável no Movimento Estudantil da USP:


Em uma assembléia com indicativo de greve discute-se a real efetividade da medida em pauta. Camargo Guarnieri lotado. A turba, em uníssono, Greve! Greve!
Uma voz solitária, ao fundo, grita: Questão de ordem, porra!
O coletivo silencia.
Eduardo, que porra de liderança vc acha que é? Legitimidade? A SUA MÃE FAZ A CHUCA PRA VOCÊ!!!

Este blog só será atualizado quando Dona Michelle me mandar digitado o post que escrevemos em conjunto no bar.

Nessas horas, eu queria a passividade da Felicidade de Flaubert.

Mentira que nada, o que machuca mesmo é verdade e honestidade.

As pessoas que controlam o desejo só conseguem fazer isso porque o seu desejo é tão fraco que pode ser controlado.

- William Blake

Bloody bunny. Aquele cara ali me amaldiçoou, portanto devo colocar aqui seis coisas que ninguém sabe sobre mim. Ok, ninguém é muito pouca gente. Muito pouca gente é um pouco mais, contarei essas coisas então.


1. Tenho medo de altura. Acho que é pavor, na verdade. Não confio nessa coisa chamada "Engenharia". Acho que todo mundo sabe disso. O que ninguém sabe é que eu tenho medo que me dê a louca e eu tenha vontade de pular lá do alto. Juro. Até tremo de pensar nisso quando estou no 18º andar...

2. Não gosto de talheres. A comida fica com gosto de metal, e ele é horrível. Prefiro muito mais comer com hashi e pão (próximo item).

3. Pão. Sim, o pãozinho de todos os dias é uma das minhas comidas favoritas. Pão puro, com requeijão, manteiga, queijo, nutella, you name it.

4. Sim, eu gosto muito, mas acho que todo mundo sabe. Não só gosto muito, mas gosto de quando é raw. O bagulho tem que ser primevo.

5. Ganhei meu primeiro apelido de verdade com 21 anos. Seamus.

6. Tenho pés tortos. Sim. Olhe minhas pegadas na areia. Parecem de um patinho. Como diz minha mãe, eu ando "dez pras duas".




E a maldição vai para:

Babi
Nádia
Luís

Edit: A maldição deve ser passada adiante, preferencialmente para 6 pessoas, sem repetição.

Foi um estagiário que esqueceu de entregar os documentos pra autorizar o show do Franz Ferdinand! Nosso nobre rapaz estava se dirigindo à Prefeitura quando passou em frente a um boteco e pensou "ah, por que não?". Certeza. Nada que a Motorola diga vai me fazer mudar de opinião.

Eu não costumo lembrar dos meus sonhos.

Mas quando o Nigel Mansell, com 30 anos (o Piquet que disse isso), resolve voltar a correr pq o filho dele bateu a têmpora numa mesa, e por causa disso não consegue mais dormir e agora tá com Déficit de Desordem de Atenção (sei lá como é a tradução), precisando tomar uns remédios caros que o velho leão não pode pagar, vale a pena postar. Mesmo que seja dessa maneira tosca.

Engraçado como as prioridades na vida mudam, em pouco tempo.

Show do Slayer, e eu fui assistir o do Monobloco.

E não reclamo da escolha.

Você acha que sabe fazer merda em sua vida?

Rá, seu amador! Aprenda aqui com o mestre.

Na falta de algo interessante pra atualizar esse blog, coloco uma coisa que fez parte da minha infância, e redescobri esses dias.





Long live the Almighty Bunghole!

Eu tenho medo de poucas coisas na vida.


Morte, claro.
Falar em público, normal também.
Altura, ok, nem tão comum.

Todas essas são racionais, comuns ao povo em geral.

Porém, acho ridículo, sinceramente, um rapaz que se diz agnóstico, não acredita em reza, energias e etc, ter medo de praga de cigana. PUTAQUEPARIU, isso me dá medo de verdade. Não sei explicar o porquê, se são os pés sujos em havaianas velhas, se são os vestidos macabros, a pele curtida de sol ou os malditos dentes de ouro.

É sério.

E você, qual o seu medo mais tosco?

"...com Porras no chão, completamente batido, Miroslav Klose amplia para a seleção alemã" - Cléber Machado, Alemanha X Costa Rica, Copa do Mundo 2006.

Férias.

Comecei com Bukowski. Vamos ver como termino.

Semana de provas menos "semana de provas" de todas as minhas semanas de provas.

Tá, eu sei que acabei de postar, mas essa é inevitável. Surgiu em conversa de MSN a melhor definição para a música de Kenny G: É tão broxante que faz hímen crescer novamente.

Deixando claro que a autoria não é minha.

Tá, eu sei que o post do xaveco é legal e muito recente, mas isso merece ser comentado..



CHUUUUUUUUUUUPA FEBRABAN!!! Agora aguenta o Código de Defesa do Consumidor na cabeça. Depois de quase cinco anos, o STF se manifestou.


Com o perdão de meus leitores, mas terei que usar de linguajar não culto nesse momento.

Banqueiro, se vc está lendo o meu blog (e eu acho essa uma hipótese MUITO plausível, dado que vocês precisam das minhas esporádicas aulas de manês e morrês), saiba que eu quero que vc morra de lepra no cu, com toda a dor possível e imaginável, e da maneira mais demorada possível. Deu pra sacar o quanto eu gosto de vocês?

Guia prático de como NÃO me xavecar.

Amigo, se eu estou com uma bolsa da Cultura Inglesa de 200 anos atrás, não significa que eu ainda curso, e nem é mote pra chegar em mim, ok?



Porra, e depois as pessoas falam que ônibus não é uma coisa muito divertida.

E nós, nesse eterno sobe-desce.

Assim como Álvares, meu celular antigo também voltou.

Foi poeta, sonhou e amou na vida. E agora retornou para onde não deveria nunca ter saído, sua Casa. Bem-vindo, Álvares de Azevedo, bem-vindo.

Eu queria ser só o Seamus, de vez em quando. Ele vive somente nos fins-de-semana, toma cerveja, ensaia, e não tem a maldita Tese de Láurea pra fazer.

E sendo o Seamus, eu poderia ficar um ano inteiro fazendo um sapato. Ia ser preza. PREZAPRACARALHO!








Ah, três meses de bloco.

Pô, já que estamos num clima carioca, por que não temos praias também?

Formatura da Loira em Viçosa. Vinte horas de viagem, 1600 kms, pra cinco horas de festa. Valeu cada segundo.

Feno, doce de leite mineiro feito em Borrazópolis-PR, almoço em Ouro Preto, só pra começar a citar.

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Um mês, agora de direito.

Com todos os ônus e bônus, mais estes, que isso traz.


Feliz, feliz.

Nacionalização dos hidrocarbonetos bolivianos ou perder meu celular, qual me preocupa mais?

Levando em conta que eu não uso GNV, e, mesmo se usasse, o aumento da tarifa não seria maior do que o gasto em um celular novo, e que minha agenda era algo de importante pra mim, que a Petrobrás se rale.

Obrigado, Mestre Telê, obrigado.

Gogol Bordello, gipsypunk muito legal.

Descobri na 103.1 Indie FM, fantástica também.






E dois meses de Bloco. Estou feliz.

Há muito tempo que eu não ia ao cinema e saia detestando um filme.

Acho que nos idos de 2000, quando eu ainda era The Trooper, Napô era TNap e o Krypthos era... o Krypthos. O filme, Figth to the Bone, é de longe uma das piores experiências cinematográficas que alguém pode ter.

Hoje passei por algo parecido. Crash (cara de espanto do leitor). Situações cliché, enredo mal costurado, cenas e planos absolutamente desnecessários... Não costumo, com uma hora de filme, parar de prestar atenção e querer sair da sala.



Não tem o selo "Berro Preto" de qualidade.

Natação-pegação o escambau, quero ver chegar nos pés da BAISF...

Isso sim é que é integração veteran@-calour@.

Detesto meu humor.

Do céu ao inferno, do inferno ao céu, em poucos minutos.

Como quase sempre, Natal e Ano Novo. em Floripa, na casa dos meus avós. Obviamente, problemas via DDD.
Trabalho nas férias, nada demais.

Eis que chega fevereiro. Sabe quando some o chão? Pois é rolou isso, a uns poucos dias do meu aniversário. Uma situação absolutamente desagradável aqui em casa. Sem tendência nenhuma de melhorar nos próximos meses.

O namoro, que deveria me ajudar um pouco, só piorava, drenava toda energia que eu poderia ter para ficar bem. Mais e mais vampirizado. Sem tendência nenhuma de melhorar nos próximos meses.

Se sua casa e seu namoro deixam de ser algo bom, você faz o quê?
Foge. Para a Faculdade. Aproveitei que labutava somente pela manhã, e passei quase todas as tardes do primeiro semestre no Largo. Trabalhando pela RD, me concentrando em algo que me tirasse do meu Desagradável Mundo de Bobby. E conversando, muito. Muito mesmo. Manhãs e tardes que me deram fantásticos amigos e amigas, que hoje são parte muito significativa da minha vida.

Desnecessário dizer que não havia ânimo NENHUM em assistir aulas, ou estudar. Sinto absoluta vergonha do que fiz.

Março.

Abril.

Maio.

Junho.

As coisas começam a melhorar aqui em casa. Só aqui em casa.

Agosto. Falha minha de não ter tido coragem antes. Para evitar o desgosto de outrem, acabei me machucando durante muito tempo. Mas virei hominho e pûs um ponto final.

Queridíssimas amigas.

Setembro, e metade de outubro servem para que eu me levante. "Fofo, sem deixar de ser selvagem", Me toco que isso pode sim ser verdade. Finalmente me desligo do passado, saio do luto, entro pra BAISF (a Bateria da Sanfran) e coloco um pouco da juventude em dia.

Aqui em casa, as coisas parecem querer voltar ao normal.
Peruada, Baile do XI, Festa do Equador. Auto-estima lá em cima. A barba é a causa de tudo isso, só pode ser.

Novembro, uma moça que me fez de bobo mas fez ver que existe algo de interessante aqui. Dois empregos, quatro horas de sono por dia, quase nenhum cansaço.

Dezembro, fim de ano em Floripa, dessa vez sem problema nenhum. Dois empregos, quatro horas de sono por dia, quase nenhum cansaço.

Janeiro, começa uma situação absolutamente ímpar e interessante, mas que tinha hora para acabar. Dois empregos, mais horas de sono por dia, disposição total.

O começo de fevereiro só confirma que eu estava recuperado, que karma existe sim, e queimei o meu por um tempinho. A vida só melhorava. Apesar da situação laboral e do pouco sono, me sentia muito mais vivo do que quando tinha minhas tardes livres.

Matrícula do calouros, trote, e o Bloco XI de Agosto, que me meteu em uma roubada absolutamente agradável, sincera e prazerosa.





Muito obrigado, primeiro semestre. Te devo muito mesmo.

Maldito Santander que coloca o limite mínimo de saque em R$ 50. Se fodeu também.

Fui tirar dinheiro no caixa eletrônico, como deu pra perceber na chamada. Pra ficar com notas de R$ 10, saquei 70. Olho pra baixo, e vejo uma nota de 20. Ótimo, penso, uma de 20 e uma de 50. Porém, saíram 3 notas. Como assim??? Até onde sei, 20+10+50 = 70, certo? Achei que tinha digitado errado o valor. Tasca tirar extrato. Tá lá, 70 reais em saque no ATM. Pau no cu se esses 10 representam um bilhonésimo do faturamento anual, o que importa é que o banco me deu dinheiro.



Uma hora mais tarde, fui tomar suco numa lanchonete mais perto. Estava no farol em frente à Faculdade, com um amigo e uma amiga. Conversando. Sinto um soco na minha têmpora esquerda, que pegou até o queixo. Ouço uma voz falando coisas incompreensíveis, do tipo "você não vai me matar!", e uma mão puxando minha camisa do lado esquerdo. Puxo a pessoa pra minha frente, e depois de dar um belo soco e um chute, vejo era um senhor, completo desconhecido, nos seus 50-60 anos que havia me agredido, do nada. Chegou pelas minhas costas. Só sei que entrei em berserk. Falando em um tom nada amigável, disse para que ele sumisse de onde estava. Começa a aglomeração em volta, aparecem os policiais, que ouvem a mesma história de diversas bocas, "o rapaz estava parado e esse homem foi lá e o atacou".

"Dr., quer fazer B.O. de agressão?". Fui para a base comunitária, do outro lado da rua, e observei um pouco mais o senhor. Os policiais o chamavam de treze, gíria policial para louco. Não falava coisa com coisa. Registrar ocorrência pra quê? Como iam intimar o velho?

Só ri da situação depois.

Clube da Luta pode ser muito legal.

Detesto ver este blog comemorando datas. Não é certo ficar um mês sem postar. Não só por respeito ao eu-leitor e aos meus estimados amigos, mas para evitar perder o timing de certos eventos. Tenho pensado muito no que aconteceu no ano passado, principalmente no primeiro semestre, a.k.a. "Inferno", e visto que ele me fez bem. De julho/agosto pra cá, um quase crescente. Mas guardo para depois.



Minha vida anda boa. Muito boa na verdade. Pra ser preciso, cada dia melhor.

Nesse quase mês que passou, uma série de coisas interessantes aconteceu.
A pergunta mais ouvida nesses últimos tempos, "Você tá feliz", à moda BAISF, tem sempre a mesma resposta, "muito, cada vez mais".



Passo a receita dessa felicidade, de maneira bem cliché mesmo.

Unte uma forma grande, bem grande, pois é o tamanho da minha fome. Adicione, necessariamente nessa ordem:

1 Bloco de Carnaval, rufado e levemente embriagado.
1 caloura
1 Carnaval no sítio do Jonas, polvilhado com um punhado de bons amigos.
1 contratação, integral
2 demissões, semi-desnatadas
1 Treino Inaugural, descansado para o dia seguinte. Temperar com um "Mestre de Caixa".


Assar em fogo brando. Adicionar novos ingredientes à vontade, com o forno funcionando.

A vida anda MUITO boa.


Tão boa que tou até sem tempo de postar tudo.

Depois eu volto com retrospectiva e o cara do carro amarelo.




Enquanto isso, Bloco XI de Agosto, dia 19/02, às 16h00, no Largo São Francisco. Marchinhas de Carnaval e cerveja. Pq a gente faz parte da história, hahaha.

Que outra Faculdade faz um festa preza dessas antes das aulas começarem?

Já que este é um blog do povo, farei um post sobre os dois assuntos mais chamativos do momento.


Fazer uma caricatura de Maomé, inflamar a Jihad e conquistar o ódio de uns terroristas é uma coisa. Quero ver fazer uma do Chuck Norris.

Você tem certeza de que o mundo vai acabar quando Chuck Norris vira hype.


Fodeu mesmo.

Uma geração é reconhecida pelos personagens que idolatra.

O que dizer desta, que canta "Voyage, Voyage", gostaria de pular de pogobol, jogar novamente Atari, mas se esquece de um dos filmes que definiu o humor, moda e comportamento na segunda metade dos ano 80?

Bom, pra quem tava num tédio insuportável, meus últimos dias foram uma boa quebra na rotina.


O CePÊ é ótimo pra nadar.

A Nenê é mais ou menos pra sambar, mas tem uma acarajé que dá liga, ao contrário do que diz o senso comum

Suco de tamarindo com leite (by Eu Vi o Berro Preto Corporation) é do caralho. Conversar com Michelle sobre rolhas, tb.

Elefante, muito bão.

Peixe Grande. Porra, tem como não chorar?

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Em minha jornada aos confins linguísticos do eixo Rio-SP, me embrenhei no Funk de bandido carioca. "X9", "contenção", "bico", "tipo colômbia" etc., entraram na minha pesquisa tb. Isso inclui comprar "Comando Vermelho 2004" no camelô da Praça da República.

Voltarei, em breve, com as aulas de manês, e iniciação ao morrês.


Por enquanto, relato o que aconteceu numa DP ontem.

- Ô (nome de escrivã), puxa a capivara d@ (suspeit@) aí pra mim, por favor?"

- (Chefe), o que é "capivara"?

- Mesma coisa que FA. É que eles gostam de falar nessa gíria...

- Hummm, e o que é FA?

- Folha de antecedentes. O mesmo que folha corrida.

- (Ah tá. Pra mim capivara é um roedor estranho que habita a UNICAMP...)

Tédio insuportável.