domingo, julho 29, 2007

Aquecimento global?

É, acredito sim.

Eu e os mendigos da Praça da Sé, que tiveram necrose nos dedos e no nariz essa madrugada.
A verdadeira decadência da República:






















terça-feira, julho 24, 2007





Campanha FICA DUALIBI!



Participe você também!




edit: me junto à campanha oficial, a partir de agora.

sábado, julho 21, 2007




Ê Brasil!





Crédito: iG

quarta-feira, julho 18, 2007

segunda-feira, julho 16, 2007

Como espero que vocês tenham percebido, novo layout, novo sistema de comentários e LINKS, sim, links!
Da grande série Lendas Urbanas, todos aqui já ouviram falar da Loira do Banheiro, da Kombi dos Palhaços e da Banheira de Gelo. Essas são as lendas contadas socialmente. Algumas, porém, ficam restritas somente a alguns círculos, como o dos homens. A lenda que trataremos aqui faz parte desse nobre rol. A puta que dá desconto.

Sim, ela mesma, a dama da noite solidária, a Madre Teresa do "completo". São conhecidas algumas versões, fruto de naturais esquecimentos da parte de quem contou. Passo aqui a que chegou para mim.

A moça é prostituta, mas não dá pinta. Afinal, ela não está fazendo ponto na rua, mas aproveitando uma festa universitária. Ela é jovem, bonita, se destaca na multidão não por suas roupas provocantes, está com uma até normal para a ocasião. Seu corpo escultural atrai os olhos da homarada. Barriga zerinho (ah, perdoa-os Pai, eles não sabem o que fazem... como dizia meu falecido tio avô, "mulher tem que ter onde pegar"), seios empinados, coxas grossas. Ela fica num canto da festa. Os homens chegam nela, conversam um pouco, mas nada. Às vezes sai para pegar uma bebida, dá volta com um ou outro, nada demais.

Até que chega nosso rapazote. O papo engrena. Ela dá os clássicos sinais de que está afim, descaradamente. "Me dei bem, é gata e tá dando boi pra mim, fechou". Como era de se esperar, se beijam. O beijo começa a tender para um amasso. Então ela se revela. É prostituta. Foi lá para curtir a festa, mas se interessou por ele. O cachê, que era de 150 reais, cai para 120. Só por simpatia, claro, ele tem belos olhos e beija bem. Ele revela morar perto, cerca de 3 quadras de lá. O argumento "você ainda pode voltar pra festa" a sensibiliza. Cenzinho.

Ele se anima. Vão para um canto mais reservado. Como bom macho, tem orgulho de seu meninão, é a marca indelével de sua virilidade absoluta. Nosso Jece Valadão se aproveita disso e faz a proposta que considera mais razóavel. Se ela gostar de seu dote, dará um desconto ainda maior. E não é que o faz? "Ah rapaz, hoje é dia!". Oitenta reais, uma hora completa. Afinal, ela é prostituta, não boba, O menino tem belos olhos, beija bem, mora perto e ainda vai fazê-la muito feliz.

Pegam uma última cerveja, e saem da festa. Sobem para o apartamento dele, que fica realmente a 3 quadras. No caminho, o papo corre bem, química mesmo. Descobre o nome verdadeiro, bem como a idade (21 aninhos). Chegou tem pouco tempo do Rio Grande do Sul, vinda de uma cidade perto de "Gramado-e-Canela". Estuda em uma faculdade semi-genérica, e faz programa pra se sustentar aqui na cidade grande. Sobem. Ela não dá tempo nem dele fechar a porta (vale lembrar que ele mora em uma república e os caras são "brothers"). Aquilo tudo que saltava aos olhos é verdadeiro. Não parece ter dedo de cirurgião.

Desnecessário dizer que ela é fenomenal, faz com ele as posições conhecidas no Ocidente e ainda coloca em prática os segredos milenares do Oriente. A hora completa vira duas. Ela pede que ele a deixe tomar um banho rápido, pois voltará para a festa. Sim, ele tem uma touca para emprestar. Após se recomporem, acertam o combinado, setenta, já que ele foi legal, a tratou bem e ainda liberou o chuveiro.

Ela desce, mas vai pra casa, a noite foi já foi boa e ela tá "sussa". Ele, pra cozinha, o tradicional sanduba-pós-coito, já pensando na história que vai contar na terceira aula do dia, pois contar na primeira seria muita "pressão". Sacomé, tem que parecer natural, aquele esquema "cara, deixa eu te contar, cabei de me lembrar".