terça-feira, agosto 30, 2005

Anúncio-resposta:

A Michelle-me o é.

domingo, agosto 28, 2005

Tequila em copo de whisky nunca mais.

quinta-feira, agosto 25, 2005

Um jeito de se sentir muito foda no fim de um dia meio ruim é receber um xaveco de uma menina gatinha. Muito mais legal se for no ônibus. E mais divertido ainda se ela usar ardis como seu all-star pra puxar assunto.

domingo, agosto 21, 2005

Como vcs já sabem (ou deveriam, se lêem meu blog ou no mínimo conversam comigo), acabei, há mais de um mês um namoro de dois anos. Surpreendentemente, não fiquei tão mal quanto esperava. Talvez por, há um certo tempo, já esperar que isso acontecesse mais cedo ou mais tarde.

Senti o baque esses dias. Apesar de não funcionar bem, o namoro (ou as brigas) fazia parte de minha rotina. Não ocupava uma parte grande do meu dia. Mas deixava minha cabeça ocupada. Além dele, da Faculdade e do trabalho, eu toco a Representação Discente, que me toma uma parcela razoável do meu tempo, com os trocentos projetos, responsabilidades e problemas internos.

Além dessas tarefas, que preenchem minha semana, tenho, eu acho, um número razoável de amigos, e em diversos grupelhos (que muitas vezes se sobrepõe). Pessoal do Pand, os "Pés-de-mesa", galerinha da primeira série/BSK8, o "Grupinho Moderno", povo da Benex, os "Cães" da faculdade, a RD, Academia de Letras, os calouros, os segundo-anistas (e suas *n* galerinhas), etc. Não me identifico perfeitamente com nenhum deles. Amo futebol e coisas assim, mas estou criando em moda. Tenho momentos de macho roots, mas tb sei ser sensível. Ouço black metal, mas adoro indie music. Talvez eu seja muito influenciável pelos que me cercam, ou não tenha uma identidade já construída ou estável.
Sou um ser multi-facetado, não consigo existir em um só eu.

Apesar de tanta companhia me sinto muito sozinho. Achava que isso fosse diminuir com o namoro. Não. Às vezes até aumentava. Preciso ficar amigo de mim mesmo, é isso? O espelho é o único que pode me refletir, ainda que apenas de forma parcial?

Problemas muito sérios aqui em casa contribuíram para isso. Uma incômoda situação que já dura 6 meses. Fico fora de casa boa parte de meu tempo, não tenho contato quase nenhum com minha família, exceto qdo alguém me espera acordado, nos fins-de-semana (qdo não saio com os amigos) e, a regra hoje em dia, através do telefone. Tenho uma rotina besta. Acordo 7h20, vou pro trabalho, guardo os malditos livros, leio e-mails, almoço, estudo/durmo/papeio, assisto aulas, jogo pebolim, tenho reuniões na RD, venho para casa, janto, leio e-mails e um pouco de jornal, tomo banho e tento dormir, lá pela 1h30 da manhã.

Essa é a pior hora do meu dia. De uns meses pra cá, tenho pensado muito seriamente sobre uma coisa que pra mim era quase basilar. Meu ateísmo. Ele está severamente fragilizado, tanto que hoje me considero mais agnóstico.

Tenho problemas com dormir cedo. Vou pra cama e fico morgando. Invariavelmente, nas minhas divagações, acabo caindo no assunto morte. E aí, o que acontece depois. Deixarei simplesmente de existir? Minha consciência, meu eu, cessará de forma definitiva? Serei o quê? Nada? Tudo? Uno com o universo? Tenho muito medo disso. Confesso que até pavor. Vou para a sala e durmo embalado pela TV. Não é raro que eu durma 3 vezes por semana no sofá, tentando fugir disso. Pq eu sei que vou morrer.

Vale a pena trabalhar por algo melhor? Me esforçar para os outros, se tudo vai acabar um dia?


Isso, de certo modo, reflete em outro problema que tenho passado: Não tenho disposição pra boa parte dos assuntos acadêmicos. Não estudo direito civil desde o primeiro ano. Detesto a matéria. Prefiro dormir ou passar minha tarde conversando amenidades. Eu, que tenho um posicionamento muito sério sobre a universidade pública, não consigo me envolver em mais da metade do que deveria.
informação leve. Não encontro ânimo pra me dedicar a um livro acadêmico. Quero fazer carreira lá dentro, mas tenho preguiça de ler os xerox que tiro. Começo e não termino. Nada.





Qual o motivo que me levou a falar tudo isso? Nem eu sei direito. Precisava desabafar. Não costumo fazer isso publicamente. Na verdade, nem tão publicamente assim, pois esse blog é meu. Escrevo pra mim mesmo. Linhas mal-escritas, sem coesão interna nenhuma, uso repetido de conectivos, um depoimento sentimentalóide deprimente e depressivo.

Pois não é legal ter essas crises na balada, como aconteceu ontem.


Desculpe-me, Adriano, desculpe-me.

sexta-feira, agosto 19, 2005

Matamos meu blog e eu nem percebi?


Puxa, que pena...

segunda-feira, agosto 01, 2005

Novamente em vôo-solo.