quarta-feira, março 22, 2006

Como quase sempre, Natal e Ano Novo. em Floripa, na casa dos meus avós. Obviamente, problemas via DDD.
Trabalho nas férias, nada demais.

Eis que chega fevereiro. Sabe quando some o chão? Pois é rolou isso, a uns poucos dias do meu aniversário. Uma situação absolutamente desagradável aqui em casa. Sem tendência nenhuma de melhorar nos próximos meses.

O namoro, que deveria me ajudar um pouco, só piorava, drenava toda energia que eu poderia ter para ficar bem. Mais e mais vampirizado. Sem tendência nenhuma de melhorar nos próximos meses.

Se sua casa e seu namoro deixam de ser algo bom, você faz o quê?
Foge. Para a Faculdade. Aproveitei que labutava somente pela manhã, e passei quase todas as tardes do primeiro semestre no Largo. Trabalhando pela RD, me concentrando em algo que me tirasse do meu Desagradável Mundo de Bobby. E conversando, muito. Muito mesmo. Manhãs e tardes que me deram fantásticos amigos e amigas, que hoje são parte muito significativa da minha vida.

Desnecessário dizer que não havia ânimo NENHUM em assistir aulas, ou estudar. Sinto absoluta vergonha do que fiz.

Março.

Abril.

Maio.

Junho.

As coisas começam a melhorar aqui em casa. Só aqui em casa.

Agosto. Falha minha de não ter tido coragem antes. Para evitar o desgosto de outrem, acabei me machucando durante muito tempo. Mas virei hominho e pûs um ponto final.

Queridíssimas amigas.

Setembro, e metade de outubro servem para que eu me levante. "Fofo, sem deixar de ser selvagem", Me toco que isso pode sim ser verdade. Finalmente me desligo do passado, saio do luto, entro pra BAISF (a Bateria da Sanfran) e coloco um pouco da juventude em dia.

Aqui em casa, as coisas parecem querer voltar ao normal.
Peruada, Baile do XI, Festa do Equador. Auto-estima lá em cima. A barba é a causa de tudo isso, só pode ser.

Novembro, uma moça que me fez de bobo mas fez ver que existe algo de interessante aqui. Dois empregos, quatro horas de sono por dia, quase nenhum cansaço.

Dezembro, fim de ano em Floripa, dessa vez sem problema nenhum. Dois empregos, quatro horas de sono por dia, quase nenhum cansaço.

Janeiro, começa uma situação absolutamente ímpar e interessante, mas que tinha hora para acabar. Dois empregos, mais horas de sono por dia, disposição total.

O começo de fevereiro só confirma que eu estava recuperado, que karma existe sim, e queimei o meu por um tempinho. A vida só melhorava. Apesar da situação laboral e do pouco sono, me sentia muito mais vivo do que quando tinha minhas tardes livres.

Matrícula do calouros, trote, e o Bloco XI de Agosto, que me meteu em uma roubada absolutamente agradável, sincera e prazerosa.





Muito obrigado, primeiro semestre. Te devo muito mesmo.

sexta-feira, março 17, 2006

Maldito Santander que coloca o limite mínimo de saque em R$ 50. Se fodeu também.

Fui tirar dinheiro no caixa eletrônico, como deu pra perceber na chamada. Pra ficar com notas de R$ 10, saquei 70. Olho pra baixo, e vejo uma nota de 20. Ótimo, penso, uma de 20 e uma de 50. Porém, saíram 3 notas. Como assim??? Até onde sei, 20+10+50 = 70, certo? Achei que tinha digitado errado o valor. Tasca tirar extrato. Tá lá, 70 reais em saque no ATM. Pau no cu se esses 10 representam um bilhonésimo do faturamento anual, o que importa é que o banco me deu dinheiro.



Uma hora mais tarde, fui tomar suco numa lanchonete mais perto. Estava no farol em frente à Faculdade, com um amigo e uma amiga. Conversando. Sinto um soco na minha têmpora esquerda, que pegou até o queixo. Ouço uma voz falando coisas incompreensíveis, do tipo "você não vai me matar!", e uma mão puxando minha camisa do lado esquerdo. Puxo a pessoa pra minha frente, e depois de dar um belo soco e um chute, vejo era um senhor, completo desconhecido, nos seus 50-60 anos que havia me agredido, do nada. Chegou pelas minhas costas. Só sei que entrei em berserk. Falando em um tom nada amigável, disse para que ele sumisse de onde estava. Começa a aglomeração em volta, aparecem os policiais, que ouvem a mesma história de diversas bocas, "o rapaz estava parado e esse homem foi lá e o atacou".

"Dr., quer fazer B.O. de agressão?". Fui para a base comunitária, do outro lado da rua, e observei um pouco mais o senhor. Os policiais o chamavam de treze, gíria policial para louco. Não falava coisa com coisa. Registrar ocorrência pra quê? Como iam intimar o velho?

Só ri da situação depois.

Clube da Luta pode ser muito legal.

segunda-feira, março 13, 2006

Detesto ver este blog comemorando datas. Não é certo ficar um mês sem postar. Não só por respeito ao eu-leitor e aos meus estimados amigos, mas para evitar perder o timing de certos eventos. Tenho pensado muito no que aconteceu no ano passado, principalmente no primeiro semestre, a.k.a. "Inferno", e visto que ele me fez bem. De julho/agosto pra cá, um quase crescente. Mas guardo para depois.



Minha vida anda boa. Muito boa na verdade. Pra ser preciso, cada dia melhor.

Nesse quase mês que passou, uma série de coisas interessantes aconteceu.
A pergunta mais ouvida nesses últimos tempos, "Você tá feliz", à moda BAISF, tem sempre a mesma resposta, "muito, cada vez mais".



Passo a receita dessa felicidade, de maneira bem cliché mesmo.

Unte uma forma grande, bem grande, pois é o tamanho da minha fome. Adicione, necessariamente nessa ordem:

1 Bloco de Carnaval, rufado e levemente embriagado.
1 caloura
1 Carnaval no sítio do Jonas, polvilhado com um punhado de bons amigos.
1 contratação, integral
2 demissões, semi-desnatadas
1 Treino Inaugural, descansado para o dia seguinte. Temperar com um "Mestre de Caixa".


Assar em fogo brando. Adicionar novos ingredientes à vontade, com o forno funcionando.